Interpretar a união da terra e do mar com os habitantes locais
A exposição permanente “O oceano, a nossa terra” integra-se num museu construído de raiz, que dissipa com o seu olhar, a Costa Vicentina, na sua parte mais meridional, rica em vestígios do mesolítico ao período árabe, elegendo a aldeia da Carrapateira como o microcosmo dos habitats ribeirinhos desta região.
A contribuição excecional da população para a constituição de uma coleção de objetos testemunhas dos usos e costumes locais, cria os alicerces do lema do museu “para todos e por todos”.
Herdeiro da filosofia da nova museologia internacional, o projeto inscreve-se numa perspetiva mais abrangente e contemporânea do museu temático de componente social, ou seja de um museu de identidade que se expande para as áreas da geografia humana, ecologia e desenvolvimento local.
Em termos de museografia, utiliza a cenografia, sustentada pelo discurso narrativo personificado pela baleia “Jonas”, pontuado de considerações sobre a História e a Museologia: um conjunto colorido, dinâmico, contrastante e instrutivo para todos os visitantes.
Visitantes, caros amantes do conhecimento e do prazer da descoberta, será um prazer recebê-los, neste museu comunitário, como membros da nossa família.