Após a Restauração da Independência, reinados de D. Afonso VI e seu irmão, Regente e depois Rei de Portugal - D. Pedro II, infestavam os mares portugueses corsários do norte de África que desembarcavam nos ancoradouros marítimos mais favoráveis e desprovidos de defesa militar.
Erguida entre duas praias de fácil desembarque: a Praia da Bordeira, a Norte e a Praia do Amado, a Sul, a Carrapateira tornou-se num local propício para este tipo de ataques.
Dirigindo-se ao casario praticavam com violência o roubo e a destruição. Levavam consigo jovens de ambos os sexos que eram vendidos como escravos nos mercados de Argel.
A pirataria dos corsários marroquinos, os chamados berberes, foi então determinante para a construção do forte da Carrapateira proveniente do século XVII.
Foi edificado em 1635 em volta da Igreja da Carrapateira, dedicada a Nossa Senhora da Conceição e reedificado em 1673 por D. Nuno da Cunha Ataíde, Conde de Pontevel e Governador do Reino que aproveitou o facto da igreja ter sido construída na zona mais alta da aldeia para ali instalar o forte.
Esta fortificação tinha a forma de uma estrela de 4 pontas, possuía uma bateria voltada ao mar, aquartelamentos, uma capela e um corpo de guarda.
Fortaleza da Carrapateira | Carrapateira | 8670-230 BORDEIRA
Coordenadas Geográficas: 37°11'04.6"N 8°53'43.5"W
Contactos: Tel. 282 990 010 (Câmara Municipal de Aljezur)